Blá, blá, blá,...
Ninguém inventou um chip miraculoso que nos fizessem falar todas as línguas! O facto é que a comunicação verbal é um dom natural adquirido desde que nascemos.
Com o passar do tempo as nossas falas foram evoluindo. Na época pré-histórica os homens não falavam complexadamente como hoje em dia. A sua linguagem baseava-se nos sons consonânticos e vocálicos e em imitações dos sons da Natureza, como por exemplo, o assobiar do vento.
Actualmente, existem muitas e variadas línguas que facilitam a comunicação do dia-a-dia e que se encontram espalhadas por todo o mundo. A mais falada é a língua chinesa, o mandarim.
Também existem línguas mortas que são línguas faladas em tempos pelos povos mais antigos e que agora já ninguém as fala. Um exemplo é o Latim que, embora seja ensinado nas escolas, já não é utilizado por nenhum povo, logo é uma língua morta.
Na realidade, a vida seria muito mais fácil e simples se todos falássemos a mesma língua. Centenas de pessoas tentaram inventar uma língua comum a todos e a mais conhecida é o Esperanto, falado por mais de 100.000 pessoas.
Todos os dias as diferentes línguas modificam-se pois surgem novas invenções e factos, e por isso novas palavras. Desde que a exploração espacial se iniciou, surgiram novas palavras, como por exemplo as palavras «foguetão», «astronauta» e «alunagem».
A, b, c, d, e, f,...
Os historiadores pensam que a escrita tenha sido inventada para que as pessoas pudessem registar as despesas das mercadorias. Actualmente, é utilizada nas mensagens escritas dos telemóveis, nas cartas, nos livros e revistas, nos computadores, nos cartazes, etc.
O primeiro verdadeiro sistema de escrita foi inventado pelos Sumérios há mais de 5000 anos. Usavam pequenos desenhos que representavam objectos, sons e ideias, os pictogramas.
Os antigos egípcios escreviam nas plantas. Usavam caules de papiro que nascia junto ao rio Nilo. Cortavam esse caule em tiras finas e juntavam-nas umas às outras formando folhas de papel.
Os Vikings, por sua vez, usavam o alfabeto rúnico (alfabeto secreto), escrevendo runas, todas desenhadas com linhas direitas. A palavra «runa» quer dizer «segredo». Há 1000 anos, poucas pessoas sabiam ler e escrever. Algumas julgavam que quem entendesse as runas tinha poderes mágicos!
As máquinas de escrever deram que falar! Quando as máquinas de escrever estiveram pela primeira vez à venda, em 1874, alguns médicos recearam-na e até afirmaram que quem as usasse podia mesmo enlouquecer!